Gonçalo Serafim, nº11 6ºG
Chegada da Primavera
“- Chegou a Primavera,
com ela o que traz?”
“- Dias alegres e manhãs com paz!”
“- Em que mês nasce a estação?”
“- Março é o mês que nos enche o coração!”
“- A primavera é bonita!
Que cores nos faz lembrar?”
“- Vermelho, castanho e azul, e mais algumas que podemos falar!”
“- Alguém bateu à janela?”
“- Uma andorinha bela, um melro brilhante e uma gaivota cintilante!”
“- Quem vem lá?”
“- É o Verão que nos dá calor para desfrutar com amor!”
“- Adeus, Primavera!
Bem-vindo, Verão!
Falta pouco para o Outono,
o Inverno é a última estação.
junho 2021
Dinis Costa nº6 6ºG
A sandwich do João
“- Ó pobre de mim
estou tão triste
isto tudo
porque perdi a minha sandwich!”
“- Mas espera
vem ali um cavalheiro
com a tatuagem de um chuveiro!”
“- O que foi,
meu bom senhor,
pode dizer-me
se faz favor?”
“- Olhe João,
vi o senhor triste
então fui procurar
e encontrei a sua sandwich!”
“- Obrigado, meu senhor
deixe-me recompensá-lo
por favor!
Alguma coisa
tenho de lhe dar,”
“- Então está bem,
quer me recompensar?
Quero dinheiro
para no banco depositar!”
“-Infelizmente
não lho posso dar
ainda não recebi o ordenado
para lhe pagar.”
“-Então está bem,
quero esta placa do seu canal
porque assim
pareço uma pessoa formal.”
“-Desculpe,
mas não lhe posso dar.
Essa placa
é me muito especial!”
“-Então está bem!
Quero essa cadeira onde o João joga
porque como se diz
está muito na moda.”
“- Desculpe,
Mas não lha posso dar!
Assim
Como posso alguém desafiar?”
“-Então afinal ´
o que me vai dar?
Porque senão
saiu daqui de mãos a abanar!”
“- Ora aí está,
sabe o que lhe vou dar?
Um murro
que vai para casa a voar!”
“- Ó seu malvado,
vai se arrepender.
Eu vou aí a casa
e aí vai ver!”
junho 2021
Leonor Moreno, nº 12, 6ºG
A Nau Catrineta – A chegada a casa
Quando o Capitão finalmente chegou,
Deparou-se com algo inesperado.
As suas duas filhas estavam à sua espera,
Na sua antiga casa.
-"Meu querido pai que saudades!"
“- Olá, minhas queridas, há quanto tempo!
Mas onde está a minha outra filha?
A mais formosa!"
“- Ela está no seu quarto,
disse que queria falar com o pai sozinha!"
Então lá foi o capitão muito feliz ver a sua outra filha.
Muito ansioso bateu à porta.
"- Pode entrar pai!
Estava à sua espera."
Quando o capitão estava pronto para lhe dar um abraço,
ela não o aceitou.
“- Minha filha porque recusa meu abraço?
Estava com muitas saudades."
“- Porque é que não me diz o pai?"
“- Desculpe querida, não entendi o que quis dizer."
-" Então vai dizer-me que não foi o pai que mandou
matar a mãe, só para poder estar com outra mulher?"
“- Olhe como fala comigo, minha menina!
Está louca?!"
“- Pode dizer paizinho só estamos os dois aqui."
“- ...."
“- Pois foi como eu pensei.
E já agora fui eu que mandei o tal demónio,
para levar a sua alma."
Entretanto quando o capitão ficou em choque
apareceu um soldado pela janela e matou-o.
Quando a mesma estava pronta para fugir,
A guarda real já estava à sua espera na porta de casa.
Já na prisão, a alma da mãe apareceu-lhe.
“- Minha filha, que foste tu fazer?!
Não te ensinei para não te espelhares nas más ações dos outros?
Não se deseja a morte a ninguém,
muito menos a um pai, por mais errado que esteja!”
- “Mamã, que fui eu fazer?”
junho 2021